domingo, 22 de setembro de 2013

Só poesias tristes


 Só poesias tristes voce tem postado com tristes palavras, tem me matado como se eu fosse do mundo, o único vilão. Em versos me condena, me fere, me maldiz em poemas, e só eu, que só maldade te fiz não se lembra, que tenho dor no coração... Essa saudade, que em minha alma avança que por voce, a longos dias não descança atirou-me em desespero, na mesa de um bar. Com essa dor que não encontro a cura que me atira, no centro da desventura fico perguntando, por que fui te encontrar?

Do que sorriem?


Tantos sorrisos falsos. Gargalhadas sinistras. Expressões duvidosas. Do que sorriem? Há motivo para sorrir? A “Vida é Bela?” Se é, ainda não descobri. Permaneço sério! Resoluto. Contemplo a solidão. Anseio pelo silêncio, busco o silêncio. Deixem-me só, com os meus livros. Deixem-me só, com minhas poesias. No meu Mundo, onde posso ser o que sou. E o que sou? Alguém que sofre. Alguém que se permite chorar. Alguém que ama a tristeza.
Alguém que sente amor. Alguém que não sorrir. Alguém cuja alma grita. Alguém que ama a solidão. Amo o silêncio, longe desses sorrisos hipócritas. Longe de falsos amigos.

*Aermo Wolf 

O silêncio estridente


Recluso a escuridão noturna de meu quarto Que desejaria eu do lado externo Faz um estranho silêncio aqui Nada ouço, mas tudo escuto. Ao meu redor sombras e o silêncio perturbador, Em minha mente, gritos aterradores de almas desgarradas. Penso em sair, na tentativa de calar essas vozes sem donos Mas permaneço, em volto pelas sombras Na certeza de estar só, ao menos assim pensava Se não vejo, posso garantir que estou só? Ou haveria alguma entidade malévola (ou benevolente) a me espreitar? 

Desvio o olhar


Caminho por ruas apinhadas de almas estranhas Ouço muito barulho, muitas vozes, mas sinto-me no deserto Sempre de cabeça baixa, absorto em reflexões delirantes. Talvez, para minha saúde orgânica, melhor não refletir. Mas preciso refletir, tanto quanto preciso de oxigênio. Penso initerruptamente sobre as relações humanas! Ou melhor! Sobre a desagregação dessas relações. De cabeça baixa, não consigo olhar nos olhos dos vultos que me rodeiam. Tenho certeza o que pensam de mim, um arrogante! Mas enganam-se, é apenas uma forte timidez. E frios sentimentos de impotência ante a desagregação do amor Sou sentimental. Tal natureza não oculto de ninguém!

A tristeza inspira


A tristeza... um sentimento frio ... doloroso, corrosivo, porém... Afetuoso... ...as pessoas tristes amam... Os tristes compreendem, cooperam... Uma aparente fraqueza transformam em força.... Um homem triste é compreensivo... Uma mulher triste é divina... Apenas um terno abraço abrandaria... ...a tristeza? Apenas ao sentir os braços envoltos... ...fortes em nosso corpo, saberíamos.... A mim, não me foi dado esse luxo... ...sou triste não posso evitar... Mas encontrei uma forma de desabafar.... As palavras e o seu poder... Palavras magnificas, sinceras... Não resolvem a minha tristeza... ..mas tornam-se frutos.... ....de minha tristeza.

*Aermo Wolf